Obra protegida por direitos autorais

Creative Commons License
Histórias de Terror by Paulo Enrique Garcia is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.

O site Contos e Histórias de Terror, proíbe qualquer republicação de todas obras contidas aqui com direitos a Paulo Enrique Garcia. Sejam elas em sites, blogs e youtube. Todos infratores serão penalizados de acordo com as leis de direitos autorais brasileiras.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O porta-jóias - História de Terror



Prólogo

Phillip estava sentado na janela do quarto de seu apartamento no décimo terceiro andar de um condomínio de luxo. Estava nu, molhado e sujo, com as pernas pra fora da janela e com vontade de pular. As lembranças de sua vida passavam pela cabeça na fração de um segundo, o abandono da esposa, a doença e morte da filha, perda da moral e a falência financeira. Depois de tudo isso seus amigos e família o abandonaram. Onde estavam aqueles que juraram que o amavam e nos momentos de alegria estavam sempre presente? Não, ninguém estava ai para ajudá-lo, ninguém iria implorar para que ele mudasse de idéia ou tentar segura-lo, sua vida estava destruída e ele sentia impotente para mudar qualquer coisa.

E todo esse inferno que vinha vivendo? Ele não acreditava no sobrenatural, mas as visões que tinha pareciam tão reais, como se ele pudesse tocá-las e senti-las. Não que alucinações eram novidade para ele, depois da morte da filha, passou a usar cocaína varias vezes ao dia, mas as visões eram diferentes, tinham um sentimento distinto e uma sensação de realidade. Por ser muito orgulho nunca procurou ajuda de médicos, mesmo sabendo que talvez a loucura o estivesse consumindo e a qualquer dia não ia mais distinguir o real da fantasia e agora estava pagando por isso.

Ele se olhou nessa situação, o medo e a fadiga neste instante o fez desistir de pular. Imediatamente colocou uma das pernas para dentro do apartamento e uma musica começou a tocar. O horror tomou conta de sua alma novamente, ele olhou para traz e viu o porta-jóias que pertencia sua filha em cima da cama com a bailarina rodando.

“Merda” – disse Phillip.

Um ano antes

Eram umas sete e meia da manhã quando Phillip acordou ouvindo a musica vindo do porta-jóias que ele deu de presente a sua filhinha de nove anos, abriu os olhos, e a viu do lado da sua cama com a caixa na mão.

Catherine amava seu porta-jóias com a bailarina dançando mais que todos seus brinquedos e sempre o matinha por perto. Quando acordava a primeira coisa que fazia era abrir-lo e ver a bailarina dançar.

Phillip se levantou para levá-la ao hospital. Ele não podia imaginar que aquele seria um dos piores dias de sua vida, pois os médicos iriam dar a noticia que não havia mais esperança para Catherine.

Ela tinha uma doença rara que deteriorava as veias corpo e os médicos diziam que ela não alcançaria os quinze anos de idade. Isso era a derrota da vida de Phillip. Ele sempre se esforçou para ajudá-la, fez todos os tratamentos possíveis, gastou quase toda sua fortuna em viagens para outros países, mas nada adiantou. Os médicos disseram que era só uma questão de tempo para que ela morresse.

Depois que os médicos chegaram à conclusão que não havia mais recursos para menina, sua esposa não agüentando a pressão e o sofrimento os abandonou. Deixou uma carta explicando porque se foi. Saiu com a roupa do corpo, levou o dinheiro que mantinham no cofre, que era uma boa quantia, e não voltou mais.

Susan era uma mulher ambiciosa, fria e sem sentimentos que nunca quis ter filhos e somente o fez porque o marido rico que sustentava sua vida de luxo exigiu. Ela nunca imaginou que seria obrigada a passar por tal situação quando aceitou. De certa forma Phillip estava feliz que ela se foi, ele não a suportava mais e sempre discutiam por causa da maneira que ela tratava sua filha.

*****

Alguns meses depois que Susan se foi, Catherine morreu. A partir daí, Phillip começou a morrer também. Afundou-se em drogas e bebidas alcoólicas, andava com prostitutas da pior espécie. Havia semanas que não ia trabalhar, sua empresa estava se afundando e quando viu foi roubado pelo contador que o deixou a empresa falida e com muito pouco dinheiro em sua conta pessoal. Ele não se importou com isso, pois não estava motivado a se reerguer.

“Vou terminar de gastar o resto.” – pensou ele em transe por causa da cocaína.

Chegando em casa depois de uma noitada daquelas Phillip encontrou a caixa de música de Catherine em cima da mesa. A raiva tomou conta da sua alma.

“Aquela empregada idiota, eu ordenei que ela não tocasse nada naquele quarto, amanhã eu mando ela embora” – gritou ele para as paredes, e andou em direção ao quarto.

Quando ele tocou a maçaneta da porta do quarto notou que estava extremamente fria, pensou que poderia ser por causa de uma das saídas do ar condicionado que ficava bem em frente ao quarto e não deu muita importância. A porta estava trancada. Irritado foi até o seu quarto pegar a chave que mantinha na gaveta do criado mudo perto de sua cama.

Voltou e abriu a porta, por alguns instantes ficou parado, criando coragem para entrar. Era a primeira vez que ele abria o quarto depois da morte da filha. Ali estava tudo como ela tinha deixado até a roupa suja não tinha sido tocada. Ficou imaginando o porquê da intrusão da empregada no quarto se nada tinha sido tocado, se fosse de brincadeira era muito cruel.

Ele se sentou na cama e viu a foto da filha, o seu cheiro ainda estava no quarto. Segurando a foto na mão começou a chorar, ele deitou na cama e abraçando a foto sentiu os olhos pesarem e dormiu.

Momentos depois, naquele sono profundo causado pelo álcool, Phillip se revirava, contorcia e gritava. O pesadelo era terrível e de alguma forma sabia que estava dormindo. Ele estava sonhando com a filha, ela estava se afogando e pedindo ajuda ao pai que estava do seu lado, mas por alguma razão ele não a alcançava. Repetidas vezes ele se jogava em direção a ela porém nada adiantava, até que ela afundou e desapareceu.

Agoniado ao ver a filha se afogando e gritando alguma coisa por baixo da água que não podia entender ele acordou banhado em suor, escutou a música do porta-jóias da filha e horrorizado olhou para o chão onde a viu de costas pra ele. Ela estava molhada em sua camisola de dormir observando a bailarina. Phillip podia escutar a voz dela cantando junto da caixa. Apavorado ele gritou.

“O que foi papai?” – disse a menina virando se para ele.

Com temor do que iria ver Phillip correu antes que ela tivesse tempo de virar-se completamente, trancou a porta do quarto dela, foi deitar-se em sua própria cama e começou a rezar.

Pelo resto da noite a ele tentou se convencer que o que ele tinha visto era pura alucinação por causa do álcool, mas o medo era muito e ele não parava de pensar no que tinha visto.

Quando amanheceu saiu de seu quarto, ainda com medo do que vira na madrugada, se arrumou rapidamente e saiu do apartamento. Ele não queria ficar ali e se tivesse opção não voltaria mais.

Dirigiu por algumas horas sem direção certa, não tinha para onde ir e a hipótese de voltar pra casa o dava arrepios. Decidiu ir para a casa de sua mãe, havia tempo que ele não conversava com ela e sentiu saudade de sua infância, onde a vida era mais simples.

Ele estava fazendo um retorno em direção a casa de sua mãe quando o celular tocou, quando atendeu era a sua empregada, ele atendeu pronto para despedi-la.

“Seu Phillip esta tudo bem? Estou aqui na porta que parece estar emperrada, eu destranquei, mas ela não abre. O senhor pode abrir por favor?” disse a mulher.

“Eu não estou em casa e a partir de...” – tentou terminar quando foi interrompido pela empregada.

“Como não? Estou escutando barulho dentro do apartamento, quem esta lá dentro?” – questionou a mulher que a esse ponto estava confusa.

O coração de Phillip disparou e a boca ficou seca. Virando em direção a sua casa novamente disse:

“Chama o zelador e pede pra ele tentar abrir a porta, eu estou indo embora.” – e desligou nem dando tempo da empregada responder.

Chegando em casa encontrou na porta do apartamento, a empregada, o zelador e dois policiais. O zelador explicou que achou melhor chamar a policia desde que ele e a empregada escutaram barulho de porta abrindo e fechando e música.

Phillip ficou paralisado sem saber o que dizer, ele não queria estar neste lugar novamente. Porta abrindo e fechando e música, ele já estava desconfiado do que poderia ser, mas não queria pensar mais nisso.

“Algum problema doutor? Esta parecendo que viu fantasma.” – disse um dos policiais dando uma risadinha cínica.

A primeira reação de Phillip foi tentar a abrir a porta, tocando a maçaneta sentiu o mesmo frio da noite anterior e tirou a mão rapidamente. Ele perguntou ao zelador se a maçaneta estava fria, o zelador respondeu que não.

Por estar em companhia de outras pessoas se sentiu seguro para tentar abrir aporta, o que foi feito com muita facilidade, era como se a porta nunca estivesse trancada. Um dos policiais segurou seu braço.

“É melhor nós entrarmos primeiro, pode ser que tenha alguém ai dentro.”

Os policiais entraram e em dois minutos voltaram, um deles disse:

“Ta tudo em paz podem entrar” – disse abrindo a porta completamente para os outros passarem. “Só que tem um quarto com a porta trancada, abra-o, por favor.”

“Não” – disse Phillip fechando e semblante e com a voz irritada.

“Por quê?” – perguntou o policial curioso.

“Esse quarto era da filha falecida do senhor Phillip” – respondeu a empregada. “Ele não permite a entrada de ninguém lá, não insistam por favor” – completou.

“Vamos embora que temos mais o que fazer” – disse o outro policial.

Os policiais foram embora e junto o zelador. Phillip sentou-se à mesa da sala onde tinha encontrado o porta-jóias da filha na noite anterior. Somente de pensar no assunto já se irritou.

“Engraçado” – disse Phillip olhando com a raiva para a mulher que notou a ironia do patrão. “Você diz aos policiais que eu não permito ninguém naquele quarto e ainda sim você tem coragem de entrar lá e mover um dos objetos que minha filha gostava mais. Se isso se repetir, eu te demito”.

“Do que o senhor ta falando? Desde que Catherine se foi eu nunca mais entrei no quarto. Eu nunca desobedeceria a uma ordem sua patrão.”

“O porta jóias, eu o encontrei na mesa da sala ontem à noite.” – explicou Phillip.
A mulher ficou pálida e paralisada.

“O que foi? Está assustada porque eu descobri? Não se preocupe, eu não vou te demitir agora, como te disse vou te dar uma chance.” – disse ele com ar de vitória.

“Não senhor, só não estou gostando do assunto, ontem quando eu terminei de guardar suas roupas pensei que tinha escutado a música do porta-jóias, foi questão de segundos, então achei que era impressão minha e fui embora. Mas agora...” – dizia quando foi interrompida com um berro de Phillip.

“Não seja estúpida, some da minha casa e não volte mais” – disse ele agarrando-a pelo braço e a levando em direção a porta.

Quando tentou abrir a porta para jogá-la pra fora se surpreendeu vendo que a porta não abria. Forçou um pouco mais e nada. A empregada deu um grito de pavor, quando ele se virou para dar atenção a ela viu sua filha no final do corredor que dava para os quartos.

Catherine estava de pé parada na porta de seu quarto com o porta-jóias que tocava na mão. Phillip a olhou com horror, pois seu rosto não estava mais completo, como se ela estivesse sendo comida. O que restava de sua pele estava roxo e sua roupa maltrapilha.

Gritando de horror a empregada se rastejou até a porta que desta vez abriu com facilidade e desapareceu pelas escadas deixando Phillip sozinho com a menina. Ele estava paralisado, não sabia o que fazer, sua primeira intenção era correr atrás da empregada, mas a porta estava fechada novamente e de certa forma ele sabia que não ia poder abri-la.

Virou-se de novo para Catherine, ela estava chorando desesperadamente e com uma das mãos estendidas em direção a Phillip que por sua vez se ajoelhou e começou a chorar.

“Por quê? Por quê? O que você quer? Me diz o que?” – disse ele gritando com toda sua força.

“Ajuda papai, me ajuda, por favor, eles...” – dizia ela com a voz fraca e tremula quando foi interrompida por uma mão que surgiu por de trás dela e lhe tapou a boca. Era uma mão nojenta, enorme, cinza e com aspecto podre.

A última coisa que Phillip escutou foi o grito intenso e abafado de Catharine, e viu a mão a puxando para trás. Ele tentou correr para ajudá-la, mas ela já tinha desaparecido quando ele chegou ao ponto onde ela estava.

Ele deu um berro de agonia, sentou-se ali e chorou por varias horas, pensando no sofrimento que espírito da filha estaria passando.

A noite chegou, seu corpo deu sinais de fraqueza e ele se lembrou que já não comia a mais de um dia, foi até a geladeira e comeu algo que a empregada havia deixado no dia anterior. Lembrando-se dela pensou ligar no dia seguinte para saber se ela estava bem depois daquele choque.

Decidiu ir dormir, tomou um bom banho e deitou-se. Depois de algum tempo ali, rolando de um lado para o outro, viu que não iria dormir, pois sua cabeça não parava de pensar no que havia acontecido nos últimos dias.

A vontade de usar drogas estava o deixando louco. Ficou ali pensando se deveria sair para consegui-las ou não. Decidiu não ir, pois já estava na hora de parar de se drogar, ele queria fazer isso antes que a droga o deixasse louco de vez.

Colocou a cabeça no travesseiro para dormir e fechou os olhos, a música do porta-jóias começou a tocar bem longe. Assustado olhou para a aonde vinha a música. Catherine estava na porta do apartamento andando em sua direção.

“Olha papai, por favor.” – disse ela chorando.

Phillip não pensou duas vezes e fechou e trancou a porta do quarto. O som daquela música, que de angelical tinha se transformado em infernal para seus ouvidos, vinha aumentando pouco a pouco até que ele percebeu pela altura que escutava ela tinha que estar na porta do seu quarto.

Escutou a porta destrancar, a maçaneta girou lentamente e a porta começou a abrir. O rangido da porta entrou em seu ouvido como uma pancada de tão alto e o volume da música aumentava a cada centímetro que ela abria. Mais uma vez Phillip se viu sem saída, o suor escorria no seu corpo como se estivesse saído do banho e não tivesse se enxugado.

Quando a porta terminou de abrir, ele pôde ver Catherine, que ainda chorava e pedia ajuda com aquela voz melosa que ela conversava com seu pai.

“O que você quer? Por que você esta fazendo isso? Me deixe em paz.” – gritava ele mas uma vez.

“Olha papai, por favor.” – chorava Catherine estendendo as mãos com porta-jóias. “Olha aqui, por favor.”.

No momento de loucura Phillip pegou o porta-jóias e o jogou no chão.

“O que você quer que eu veja?” – gritou ele olhando para onde seria os olhos da menina, mas agora era somente um espaço vazio.

O rosto de Catherine se virou para onde o porta-jóias despedaçou e Phillip fez o mesmo. Ele olhou para o chão espantado, e o choro aumentou.

“O que é isso? O que você fez? Meu Deus me diz alguma coisa, o que é isso? – ele já não estava dentro de si mais.

Catherine segurou sua cabeça e ele foi transportado. Ele se viu entrando no quarto da filha em um dia qualquer, colocando em cima da mesa seu medicamento e um copo com água.

“Aqui esta o remédio filha, tome e vamos que eu já estou atrasado” – Phillip se viu dizendo.

“Ok papai, já vou.” – disse Catherine se levantando e sorrindo para o pai.

O Phillip do passado sai do quarto e o rosto de Catherine muda totalmente, um tom de tristeza toma conta e sua feição e ela muda completamente. Olhando o retrato da mãe e pensando no sofrimento do pai, ela pega todo o medicamento e o esconde no fundo falso do porta-jóias que a este ponto já estava cheio.

Phillip olha no calendário do quarto e vê que foi apenas alguns dias antes dela morrer.

Catherine agarrou o seu braço novamente e ele foi transportado pra outro lugar, novamente ele reconheceu o lugar, estava no inferno. Segundos depois que ele havia chegado lá, dezenas de demônios os cercaram, rasgaram toda sua roupa e até tentaram comer sua carne. Alguns de longe pediam ajuda, sentiam fome, sede, cansaço e qualquer outro sentimento que os faziam sofrer. Aquilo era o inferno, aquelas almas estavam condenadas a sentir o sofrimento mundano por toda eternidade.

Em outro segundo estavam de volta no quarto. Phillip chorou e chorou com sua filha olhando pra ele com seu olhar morto.
“Me ajuda papai, me protege.”

“Como Deus pôde te mandar para aquele lugar, você é só uma criança?” – perguntou ele raivoso.

“Eu teria sobrevivido por muito mais tempo, mas eu me matei parando de tomar os remédios, agora esse é o meu castigo”. Respondeu Catherine desaparecendo enquanto a mesma mão a levava novamente.

Com o corpo todo dolorido e sujo da viagem ao inferno, Phillip se levantou e sentou-se na sua janela.

Epílogo

Escutando a música do porta-jóias que uma vez mais estava inteiro voltou a colocar as pernas pra fora. Ele tinha que pular, se estivesse louco, seria melhor não viver assim, e se todas suas visões fossem reais, ele tinha que fazer alguma coisa para ajudar a filha. Olhou uma vez mais para trás, Catherine estava lá, parada em um canto chorando.

Ela virou seu rosto vazio para Phillip que em fim pulou. Enquanto caia sua vida passou como um filme, e ele não se arrependeu do salto.

Seu corpo atingiu a grade que ficava em cima do muro de proteção do condomínio. Seu corpo nu ficou pendurado como um trapo, sua vida chegara ao fim.

Alguns dias depois Susan foi até o apartamento para ver se encontrava alguma coisa que pudesse levar consigo, e até esperava encontrar pouco mais de dinheiro no cofre.

Ao entrar no apartamento ela não sentiu nada, nem uma emoção, não tinha remorso ou saudades da filha e nem do ex-marido. Deixando a porta do apartamento aberta andou em direção ao quarto que antes dividia com Phillip e notou o porta-jóias em cima da cama tocando a música e a bailarina dançando. Ela deu um sorriso mórbido.

“Eu sabia que o idiota não ia agüentar ficar sem a princesinha dele”. – disse ela com cinismo.

Quando terminou de falar alguma coisa tampou a claridade que vinha da janela. Ela olhou naquela direção e para seu horror ali estavam Phillip e Catherine de mãos dadas. Seus corpos apodrecidos e deformados.

“Bem vinda de volta ao lar querida” – disse Phillip que agora também tinha um sorriso mórbido estampado no seu rosto.

Susan gritou desesperadamente e correu em direção à porta do apartamento, a porta violentamente se fechou e trancou.

FIM

51 comentários:

brenda disse...

oi tudo bem adorei sua historia quero conhecer mais ta

Anônimo disse...

deus me livra.quando li essa historia me arrepiei toda,tadinha da menina....



saaaaaaaaaaai deeee miiiiiiiiim senhooooooooor

taaa queimadoooooooooooo!!!!!!


jeeeeeeeeeeeeeeeesus

quero conhecer mais posta mais minina adorei mais fiquei com medo...pq eu li de noooite

Anônimo disse...

Muito boa essa história, meus parabéns, Sendo verdade ou não, é uma boa história, adorei, podem colocar mais historias que concerteza vou ler, beijos.

Anônimo disse...

MUITOO BOUMM A HISTÓIA AMEI ESSE BLOGGER

Anônimo disse...

Adorei o texto como o site inteiro ja li quase todos mundo bom bom mesmo parabens ao escritor

Anônimo disse...

Olha e uma historia mto boa postem mais historias bjos

Deus me livres

Unknown disse...

Deus livra essa merda de mim jesuis

Anônimo disse...

Uma das melhores historias do blog, com certeza.

Anônimo disse...

é a primera ves qe entro no site
mas amei as historias sou loka por essas coisas mas longe de mim uma história assim
meus parabens ao escritor
bjus
karol<3
ty amo andersom

Virgínia_éuq? disse...

Muito foda!
melhor historia..

Anônimo disse...

Muita boa mesmo a história, tá de parabéns .

Danilo Almeida disse...

Parabéns! Uma verdadeira poesia do horror...

Anônimo disse...

eu gostei da hist´ria mas é tão grande q deu sono auhsauhs :P mas traz mais aer ;D

Anônimo disse...

fiquei com muito medo tava chuvendo e tava tudo escuro e minha mae ia sair liguei a luz e seguir para ler a historia bem feito para mulher do cara

Anônimo disse...

fiquei com muito medo tava chuvendo e tava tudo escuro e minha mae ia sair liguei a luz e seguir para ler a historia bem feito para mulher do cara

cat disse...

adorei bem feito pra susan ela mereceu esse foi o melhor castigo q ela poderia merece aquela cachorra fas a filha e nem amor tinha so anbiçao parabens amewiiiiiiiiiii

Vitor Espíndola disse...

coitda ne se fudeu a mae dela kkkk

Unknown disse...

Uma das melhores !!!

Unknown disse...

cara essa historia e muito interesante eu acredito

Unknown disse...

Nossa , que história perfeita
Ela é mais como uma mensagem do que de terror porque afinal foi uma vingança de phillip e catharine a mãe de catarine , que abandonou os 2
História perfeita ameei !

So Random / Sem Sentido disse...

Lindo conto , de terror e drama ao mesmo tempo , se estivesse na pele de Phillip , faria a mesma coisa para ajudar a Catherine , ! Muito boa !

Shirlene Lira disse...

Adorei, é mais uma msg q terror.... mas é perfeita..... Parabéns......

aninha disse...

nss aterrorisante to morrendo de medo uuuuuuuuuuiiiiiiiiii me arrepiei toda

AloneShadow disse...

nossa coitado do cara e da menina, bem feito a mulher
quem mando ser aproveitadora

Marina 890 disse...

gente mto legal. deu moh medo mais gostei dmais. tava lendo d noite com chuva. sinistro.adorei postem mais^^

amar1911 disse...

simplesmente amei...adorando todas as estorias na tual fase em que me encontro ler sobre terror é um divertimento kkkk muito lokooooo

amar1911 disse...

alias vou mandar para minha irma ela morre de medo

nathalia disse...

adorei. a garota estava no inferno porque se suicido-se deus não permitir que a pessoa retire sua propria vida. que decide a hora da gente vai morre ele. gostei muito do blog e da historia continue assim já virei fã.

Tainá Auana disse...

essa história foi muito emocionante...
especialmente na parte em que o pai de catharyne estava de mão dadas mais ela!Com seus corpos podres...mas e sim bem felizes!!!

Tainá Auana disse...

ameeeei!

garota na estrada disse...

ola ja vi quase todas historias da aki espero ver mais bjs vi virginia

Julia Gabriele disse...

Essa história nos dá uma lição.O que fazemos nesse plano podem nos afetar em um segundo plano.
E A MENINA NÃO ERA MALVADA,ELA SÓ QUERIA AJUDA MAIS...DA PRIMEIRA VEZ QUE A MÃO MISTERIOSA A LEVOU ELA DIZIA (ELES...) MAS O QUE 'ELES' QUERIAM FAZER OU ESTAVAM FAZER COM ELA???

Márcio disse...

Muitoooo boaa essa. gostei mesmo barabénsss

Márcio disse...

Showwwww.. showww mesmooo. parabénsssssssssss

PY1JP disse...

oi gente tenho 10 anos vou fazer 11 anos 19 de novembro mas isso não importa né.bom uma vez eu estava dormindo com minha mãe e meu pai no sofá cama {todos já estavam dormindo} quando de repente acordei e vi uma garota sentada na minha cadeira olhando meu computado só dava para ver a cabeça dela o resto do corpo não. ela tinha olhos lindos , boca fina, era branca e tinha lindos cabelos longos e cacheados de repente ela foi olhando para mim e desapareceu sei la. eu nem conseguia me mexer nem conseguia mexer a boca quando ela foi embora eu consegui . mas só sei de uma coisa não foi um sonho oque eu vi eu vi e se fosse um sonho eu teria acordado.

Anônimo disse...

Nossa vc tem um talento nato para histórias de terror..... eu amei sua história mt original e envolvente nos faz imaginar as cenas cm emoção e nos dexa empolgados ..... eu amei a história eu disse nossa muito lokoo qnd li o final .... eu qria muito que vc continuasse a história... mas assim tbm esta ótimo pq naum há nada melhor para dexar as pessoas com um gostinho d qro mais doq um suspense ou seja dexar a imaginação das pessoas imginarem o fim ... execelente ..... ;)

Unknown disse...

Muito boa sua historia parabéns ,to arrepiada até agora...
Vou indicar esse site para meus colegas.

Vitoria disse...

Poxa Isso Ae Philipi

marcelo disse...

cara eu li quase todas sua historias adoro o blog e muito bom VALEU PELO MEDO QUE VOCE ME DEU LENDO ESSAS HISTORIAS

Fellipe Cunha disse...

ae mto bom o blog! já li quase tudo hasuhasuh só não entendo os crentes que ficam comentando "ai jesus..." se é tão temeroso à deus, tá fazendo oq aqui?? eu hein...

Unknown disse...

Caraca mano história muito loca gostei coloquem mais assim!!

Anônimo disse...

Porram ameei *-*

Unknown disse...

Muito boa!!! AMEI! Dà bastante medo ;)

Unknown disse...

Cara,essa historia de terror foi a mais louca e bem escrita que já li.Tomara que eu não me lembre dela na hora de dormir kk!

Anônimo disse...

Otima historia

Unknown disse...

Eu nao sei PQ eu nao fiquei assustada com a historia.
Mas q tivesse acontecido comigo eu ia me assustar tanto.Hm tenho de ir tchal

Anônimo disse...

O site de vcs sem duvida é o melhor

Anônimo disse...

Nossa na minha opinião esta é a melhor história de terror do site, e a melhor que eu já li na minha vida até agora, post mais histórias já li quase todas por favor!

Motor Inspiracional disse...

Reacao:aaaaaaaaasssaasaaaaaaaaaaaasahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu quero dormir mas nao aguento quero ler mas uma

Tânia Maura disse...

Olá, apesar de alguns erros gramaticais, achei muito interessante a História. Porém, gostaria de reportar aqui uma sugestão em relação à droga que o personagem usava, a cocaína,ficaria mais adequado acrescentar o uso de LSD para se falar em alucinação e transe, pois só a cocaína não causaria alucinação, mesmo misturada com álcool, é uma droga que causa outro tipo de transtorno, a ansiedade intensa , mas não é uma droga alucinógena, já o LSD causa esse estado de transe que vc se refere ao personagem. Peço desculpas pela intromissão no seu texto, pois contudo, foi muito bom, parabéns.

Natalia disse...

Muito bom...daria um filme...