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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

História de Terror - Mente Travessa



Caros leitores,

faz bastante tempo que eu não posto nenhuma história ou conto no blog. O trabalho e a família tem me deixado bastante ocupado e sem tempo de escrever. Espero poder postar mais em um futuro breve.

Alguns dias atrás eu estava procurando um documento e acabei esbarrando nesse conto que escrevi há muito tempo. Eu nunca postei porque eu não sei se eu gostei muito, achei a história um tanto estranha. Me digam o que acharam.

Mente Travessa

O relato que vou contar agora não é para amedrontar ou assustar as pessoas. Não quero forçar a ninguém a acreditar no sobrenatural se eu mesmo, até o dia de hoje, não tenho certeza de que os eventos que contarei realmente se aconteceram ou foram somente o fruto de uma mente sofrida e perturbada. Estou escrevendo esse texto como um desabafo. Cada um que tome suas próprias conclusões levando em consideração as suas próprias crenças.

Eu tinha acabado de entrar na universidade para cursar contabilidade. Eu me lembro bem quando entrei na primeira sala. No meio de toda aquela gente havia uma garota linda, cabelo cor de mel que formava cachos perfeitos e escorriam até seu ombro. Olhos castanhos tão claros que olhando de relance pareciam amarelos e pele cheia de sardas. Ela era bem alta, na verdade ela era alguns centímetros mais alta do que eu, seu nome era Isabela.


Naquele momento eu me apaixonei. Clichê ou não aquilo foi amor a primeira vista. Logo eu procurei um lugar perto dela para me sentar. Quando eu me aproximei, havia uma cadeira com uma bolsa a sua frente, ela sorriu, retirou a bolsa e disse para eu me sentar colocando a bolsa debaixo de sua própria cadeira. Ao ver aquele sorriso senti uma alfinetada no coração e repentinamente uma vontade de vomitar. Com certeza ela notou que havia algo estranho comigo porque ela me perguntou se eu estava bem.

Desde aquele dia nos tornamos amigos e depois namorados. Sete anos depois nos casamos e tivemos uma filha que parecia um anjo e por isso colocamos seu nome de Angélica. Vivíamos felizes, elas completavam cada pedaço vazio da minha alma. Eu tinha um bom emprego uma família linda, estava vivendo em um mundo perfeito.

Em um sábado, dia dezoito de outubro de dois mil e dez para ser mais específico, eu acordei assustado com o telefone tocando. Olhei para o relógio e levei outro susto porque eu gostava de acordar cedo e já eram às onze da manhã. Atendi ao telefone que ficava ao lado de Isabela, que nessa hora já não estava mais deitada. Do outro lado da linha uma mulher fanhosa falou.

“Gostaria de falar com Emílio Cortez.”

“É ele, pode falar.”

“Lamento informar que sua esposa e filha se envolveram em um acidente de carro. Elas foram trazidas para o Hospital Santa Terezinha e necessitamos que o senhor venha aqui imediatamente.” – disse a mulher com um tom de voz que não indicava nenhum lamento e sim frieza.

Fiquei tonto, não conseguia reagir ou falar. Minha voz estava entalada na minha garganta e a única coisa que se podia ouvir eram espasmos da minha respiração. Ouvi meus próprios gemidos e comecei a chorar.

“Elas estão bem?” – consegui perguntar finalmente.

“Não posso dar informações por telefone, quando o senhor chegar aqui pergunte pela assistente social Ivone Perez.” – respondeu a mulher com a mesma frieza e desligou o telefone.

Assistente social, essas duas palavras se repetiam na minha cabeça que ainda girava. Isso significava que alguém havia se ferido gravemente ou pior. Minhas pernas tremiam, juntei todas minhas forças e finalmente consegui trocar de roupa e ir ao hospital.

Quando cheguei lá perguntei pela tal assistente social e me mandaram para uma sala. Caminhei até a sala 33 e quando entrei me deparei com várias pessoas sentadas nos bancos. Eu esperava encontra um escritório com uma pessoa para me explicar o que havia acontecido. Eu não queria compartilhar algo tão pessoal com pessoas desconhecidas. Uma enfermeira que passava por ali notou que eu parecia confuso e disse que se eu procurava a assistente social Ivone eu podia entrar e esperar.

Passados alguns minutos Ivone entrou e me viu. Ela era uma mulher jovem não deveria ter mais que trinta anos. Branquela e com uma cara de mal humorada de deixar qualquer um com medo. Antes mesmo que ela perguntasse nada eu fui logo me identificando.

“Eu sou Emílio Cortez, a senhora me ligou...” – sem me deixar terminar a sentença ela estendeu sua mão segurando formulários e solta a bomba com a maior frieza do mundo.

“Sua mulher e filha faleceram no acidente de carro. Sinto muito. Aqui estão os atestados de óbito e alguns formulários para preencher.” - sem dizer nada mais ela saiu da sala novamente.

Meu mundo desabou. As pessoas me olhavam com pena, olhei em volta e vi no rosto de cada pessoa que eles sim sentiam muito por minha perda, mas aquela assistente social não. Meu lábio inferior começou a tremer. Meus olhos se encheram de lágrimas. Coloquei minha cabeça para baixo e chorei. As lágrimas borravam o documento enquanto eu me esforçava para ler.

Uma senhora muito velha e humilde que estava na sala quando eu recebi a notícia levantou-se de sua cadeira com muita dificuldade e com a ajuda de sua bengala sentou-se ao meu lado. Ela passou a mão nos meus cabelos e disse com uma boca que já não tinha dentes:

“Chora meu filho, não existe nada melhor do que as lágrimas para lavar nossas tristezas, mas se prepare porque a dor da perda de um filho jamais termina. Eu perdi meu marido e dois filhos em uma briga de bar há mais de quinze anos, meu coração ainda se afunda em dor quando penso neles.”

Com suas mãos enrugadas ela levou minha cabeça até seu ombro, onde eu chorei por um longo tempo. Um enfermeiro entrou na sala e levou aquela senhora. Ela sorriu e disse que Deus iria me ajudar e que eu não me preocupasse.

Os dias seguintes foram uma tristeza total. Velório, enterro, solidão, familiares e amigos telefonando e vindo até a minha casa e tentando me ajudar. Depois de uma semana resolvi voltar ao trabalho e tentar seguir a vida adiante. Foi exatamente neste dia que eu descobri que jamais levaria uma vida normal.

O primeiro dia de trabalho foi extremamente doloroso para mim. Os tapinhas nas costas, o olhar de pena das pessoas e a até uma conversa do dono da firma com um dos gerentes que escutei sem querer dizendo para não me dar nada muito complicado porque eu não estaria concentrado durante muito tempo. Eu não tiro sua razão porque eu sabia que ele estava certo, de qualquer forma eu preferia não ter escutado a conversa.

Cheguei em casa seis e meia como de costume e ai notei o primeiro dos muitos acontecimentos bizarros que estavam por vir. Angélica tinha um desses laptops de brinquedo que, não sei como, foi parar em cima do sofá, exatamente onde ela gostava de sentar. Eu tinha certeza que o brinquedo estava em seu quarto. Lembro de ter guardado tudo que era dela lá. Me aproximei do laptop e quando o toquei escutei a voz que falava quando ela o ligava. A pilha deveria estar bem fraca, pois a voz estava lenta, grossa e... quase demoníaca.

“Ooooláaa aaaaamiiiiguuiiiinhoooo. Eeeessssstaaaaa proooonnnnnntoooo paaaaraaaa aprennnndeeeerrr?

Eu senti o frio na minha espinha começando lá em baixo e subindo lentamente até minha nuca arrepiando todos os pelos que se encontrava pelo caminho. Senti até o cabelo na minha cabeça arrepiando. Fiquei ali congelado por um tempo. Quando o medo passou levei o laptop até o seu quarto e o guardei.

Depois do susto fui me deitar. Ainda estava muito cansado, porém sem fome. Deitei na cama e assisti televisão por algumas horas sem prestar muita atenção no conteúdo. Dormi sem perceber. Acordei de madrugada, a televisão estava bem alta. Bruce Willis estava saltando por cima de mesas de escritórios em quanto vários homens atiravam em sua direção com fuzis e metralhadoras. Respirei fundo e virei para o lado. Isabela estava deitada ao meu lado.

“Acho que você estava tendo um pesadelo.” – disse ela acariciando meu rosto.

Eu a abracei e chorei com o rosto apertado em seu corpo. Eu me afastei e olhei para o seu rosto. Deus como ela era linda, aquele sorriso era perfeito. Naquela hora eu realmente achei que tudo não havia passado de um pesadelo terrível. Quando eu já estava pronto para abraçá-la novamente notei que o canto da sua boca tremia, com dificuldade ela mantinha a boca fechada. Foi então que meu terror recomeçou.

A pele de seu queixo estava cinza e aquele tom foi rapidamente espalhando por seu rosto, uma vez tomada por cinza a pele começou a apodrecer e descascar. Seus lábios se partiram, de dentro saiu um verme negro que caiu na cama. Dentro de sua boca outros vermes se deliciavam em sua língua enquanto outros saboreavam seus olhos, que de maneira sobrenatural, foram puxados para dentro de seu crânio e desaparecendo no buraco negro que tomou o lugar. A cama nesse momento estava repleta de vermes de todos os tamanhos e cores que se fartavam na iguaria do corpo de Isabela. Aquilo tudo foi demais para mim. Eu não aguentei e desmaiei.

Acordei na manhã seguinte com o alarme do rádio relógio. Senti o cheiro de café e pão fresco, lembrei que não tinha jantado no dia anterior e me senti faminto. Escutei o barulho da cafeteira na minha cozinha e saltei da cama. No momento pensei que minha mãe poderia ter vindo me ver e estava preparando um café da manhã. Fui andando até a cozinha o cheiro de café e pão ficavam mais forte a medida que eu me aproximava. Quando entrei na cozinha o barulho parou e os aromas que estava sentindo desapareceram.

Liguei para o trabalho e disse que não iria, meu chefe disse para tomar o resto da semana se eu precisasse. Fui até o consultório de um dos meus melhores amigos que era psiquiatra e ele prontamente aceitou me receber. Contei-lhe tudo e saí de do consultório com duas receitas de remédios controlados. Um para depressão, outro para me ajudar a dormir.

Voltei para casa mais tranqüilo. Foi bom desabafar com um amigo. Sentei-me em frente do computador e abri um site de notícias. Era tanta desgraça que eu pensava que a qualquer momento sangue escorreria pelo monitor. Uma notícia chamou minha atenção. O título dizia: “Assistente social é premiada”. A foto mostrava Ivone Perez com uma placa na mão sorrindo para a câmera com dois homens de terno a seu lado. O texto dizia que uma fundação que eu nunca tinha ouvido falar a premiou por seu trabalho no Hospital Santa Terezinha. Isso foi o bastante para mim, eu não pude terminar de ler a matéria.

Ódio tomou conta do meu corpo. Como aquela assistente social de merda ganhou um prêmio, ela era com certeza a pior do país. Eu nunca poderia perdoá-la pelo jeito que ela tratou a morte das duas pessoas mais importantes para mim. De maneira nenhuma eu a deixaria desfrutar uma glória que não a pertencia. Estava decidido, eu iria assassinar Ivone.

Eu estava furioso, mas a ponto de me tornar um assassino? Certamente não pensei. Desliguei o computador, tomei duas pílulas para dormir, apesar de ter sido orientado para tomar somente uma. Caí em um sono extremamente profundo.

Não sei ao certo quanto tempo depois, se era dia ou noite, se estava acordado ou dormindo. O fato é que tentei abrir meus olhos, mas eles estavam muito pesados. A televisão estava alta e eu queria desligá-la. Com um esforço tremendo consegui abrir um pouco os olhos. Minha visão estava turva como se eu estivesse no meio de uma neblina. Acho que era efeito da dose dupla do remédio. Tentei levantar e não pude. Desisti de desligar a televisão. Virei-me para o outro lado da cama onde Isabela dormia, lembrei dos acontecimentos da noite anterior e senti medo, mas a cama estava vazia. Respirei aliviado e comecei a fechar os olhos para voltar a dormir, mas algo me chamou a atenção para a porta. Tentei ao máximo focalizar a imagem, mas não tive sucesso. Duas sombras estavam na porta. Uma de uma pessoa adulta, estava escorada no portal segurando a mão da outra sobra que era de uma criança. A criança estava segurando o que parecia ser um animal de pelúcia em sua mão. Fiquei observando as duas sombras com a certeza de que eram Isabela e Angélica.

“Aquela mulher nunca deveria ter te tratado daquela maneira. Te avisar de nossa morte na frente de pessoas estranhas da maneira mais fria possível? Acho que ela até gostou de te ver sofrendo.” – disse Isabela com a voz suave. “E por que você está tomando esses remédios? Você quer que nós vamos embora?”

“Não, por favor não vai...” – o efeito do remédio me fez dormir antes que pudesse terminar.

Na manhã seguinte acordei com o nome da assistente social na minha cabeça. Fúria me possuiu uma vez mais. Eu me sentia disposto e arquitetei um plano rápido. Iria até o hospital, esperaria Ivone ir embora e quando ela chegasse em casa eu a mataria. O plano parecia perfeito, mas qualquer um pode imaginar as mil variações que poderiam acontecer. Mas eu estava perturbado, a neblina que cobria minha visão na noite anterior agora cobria meu raciocínio.

Abri meu guarda-roupa, tirei uma caixa de sapatos que ficava no ponto mais alto e peguei um revólver calibre 32 que meu pai me presenteou quando me casei com Isabela.

“Um homem sempre precisa estar pronto para defender a honra de sua família, mas não fraqueje, se você apontar a arma para alguém, tenha certeza de apertar o gatilho.” – Disse ele.

Liguei para o hospital e perguntei se Ivone estava trabalhando e a atendente me informou que ela estava sim e atendia até as cinco da tarde. Às quatro e meia da tarde eu parti para o hospital e fiquei de vigília na saída dos empregados. Cinco e quinze Ivone saiu do hospital e entrou em seu carro. Eu a segui com distância para não atrair sua atenção. Não demorou muito e ela parou na porta de uma casa de classe média e acionou o portão eletrônico de entrada. Era a minha chance.

Parei meu carro atrás do dela, abri a porta e ela notou o que estava por vir. Provavelmente pensou que era um assalto e começou a gritar. Com o revólver em mãos eu mandei que abrisse a porta ou eu atiraria. Com medo ela abriu.

“Você se lembra de mim?” – perguntei

“Não. O que você quer? Toma minha bolsa.”

Olhei para ela e lembre do dia da morte de Isabela e Angélica. Puxei o gatilho enquanto apontava a arma para sua cabeça. Para meu desalento eu escutei um clique. Apertei o gatilho novamente, e deu outro clique. Uma outra vez, clique. A arma estava vazia, na minha cólera esqueci de colocar as balas no tambor.

Notando meu erro Ivone aproveitou o momento, jogou seu corpo para o lado do passageiro e chutou meu estômago com os dois pés. Caí de costas com a cabeça em um canteiro cheio de pedras, sangue escorreu pelo meu pescoço. Meio tonto eu a vi saindo carro. Ela me saltou e antes que pudesse se distanciar eu agarrei seu tornozelo com uma mão enquanto a outra enfiava o revólver de volta na cintura.

“Corre pra dentro Felipe.” – Escutei ela gritar.

Quando eu olhei para dentro da casa, um menino de uns quatro cinco anos chorava e gritava. Aquilo me chocou profundamente. Aquela criança estava prestes a presenciar o assassinato de sua mãe, mas agora era muito tarde para voltar a traz. Com toda minha força puxei seu tornozelo. Ela perdeu o equilíbrio e caiu no chão. Apertei seu pescoço, ela lutava por ar.

“Liga pra polícia.” – alguém na rua gritou.

Sabendo que matá-la sufocada tardaria mais tempo do que eu tinha resolvi buscar outro recurso. O canteiro onde cai tinha uma pedra manchada com meu sangue. Não era muito grande, mas se bem usada poderia me ajudar a terminar meu trabalho. Com minha mão direita levantei a pedra e com toda força atingi seu rosto. Sua mandíbula se deslocou para o lado, sangue espirrou no meu rosto completando a pintura já iniciada na minha nuca. Dei outro golpe, esse um pouco mais perto do olho, sua bochecha afundou.

“Filho da puta.” – gritou um homem saindo da casa de Ivone.

Sem pensar voltei para o carro e fui embora. Eu já estava alguns quarteirões longe quando meus erros começaram rodar em minha cabeça. Notei que três ou quatro pessoas presenciaram meu crime e, com certeza, anotaram a placa do carro. Eu não usei nenhuma máscara e todos poderiam me reconhecer.

Cheguei em casa e a imagem que vi no espelho que ficava em frente a porta me deixou estarrecido. Eu estava banhado em sangue e suor. Meus olhos já não apresentavam aquela serenidade que eu sempre passava, estavam vidrados e arregalados e poderia ser facilmente confundido com o irmão gêmeo do diabo. Lembrei que a qualquer momento a polícia entraria pela minha porta e me levar preso por um crime horrendo.

Corri até o guarda roupas e peguei as balas do revólver. Apontei para minha cabeça chorando freneticamente, minhas mãos tremiam.

“Puxa o gatilho covarde.” – pensei. “ Você é um assassino e não merece estar nesse mundo. As duas pessoas que você mais amava morreram. Puxe o gatilho.”

A vontade de morrer era muita, mas eu fui um covarde. Engraçado, fui bravo o suficiente para assassinar uma mulher na frente de uma criança, mas não para tirar a própria vida.

Isabela e Angélica apareceram e estão a meu lado. Isabela, a minha esquerda está segurando meu ombro. Angélica, a minha direita, está me abraçando. Entre eu e ela está Juju, seu macaquinho de pelúcia. Isabela está segurando o revólver contra minha cabeça enquanto eu termino de escrever esta carta. Ela vai me ajudar a acabar com a minha vida já que eu fui um covarde e não pude juntar a coragem para puxar o gatilho.

Epílogo:

Horas depois a polícia chegou a casa de Emílio. Um dos vizinhos ouviu o barulho de tiro e ligou para o 190. A cena que eles encontram era chocante. O homem, sem dúvidas havia se matado com um tiro na cabeça. Depois, isso ficou comprovado por testes de pólvora em sua mão. Ele estava vestido com roupas femininas. Estavam amarrados em seu corpo com fita adesiva um macaco de pelúcia e fotos de sua esposa e filha, falecidas semanas atrás.

53 comentários:

Unknown disse...

Ótima história, só percebi um erro, que estava escrito "Leguei", mas não estou aqui para criticar ninguém, pois se fosse eu escrevendo não teria o minimo de suspense, não levo muito jeito pra poemas, mas o senhor está de parabéns, ótima história mesmo, sinceramente acho que já deveria ter postado a muito tempo !

Anônimo disse...

wauu,muito assustador essa historia

Unknown disse...

gostei muito desse conto, triste de mais....mas retrata a realidade de hj
obrigada pela historia

Anônimo disse...

Que legal,amei. Lance um DVD

Anônimo disse...

Gostei muito ...
vc está de parabéns ...
Já era pra vc ter postado ...

Unknown disse...

Gostei muito.

Anônimo disse...

AMEII MUITO BOM!!!!!

Plinio Marcos disse...

Parabens pelo conto. Ótimo enredo para um curta de terror conteporaneo. Pude imaginar claramente os personagens da tua história como se os estivesse assistindo na tela da T.V, muito bom. Obrigado mente brilhante.

Anônimo disse...

Achei muito top. concordo com o Dennis da Silva. parebéns

Anônimo disse...

Fodasticamente fodasticamente

Bia Varela disse...

Muito bom! Imaginei as cenas como em um filme, a descrição é muito boa. Sem dúvidas daria um bom filme.

Gabriel Maggotico disse...

Ótimo! Gostei muito! tem sangue e espiritos, e isso e muito bom!

Anônimo disse...

É boa historia e sobre erros, Rum ta perfect quem sabe le, le quem nao sabe nao le, facil simples e pratico

Anônimo disse...

gostei da história, realmente me prendeu e surpreendeu. Aguardo a próxima.

Anônimo disse...

eu gostei desse conto é mesmo muito triste eu gostei do conto

Anônimo disse...

amei o conto muito triste

pbazima disse...

Boa história e lamentável. É verdade que as vezes podemos acabar por tomar atitudes desse jeito, a senhora informou de um jeito que não deveria. Notícias de morte não é falar so parece que está a informar sobre festa.

Anônimo disse...

Estou chorando esta história é muito triste
X-(

Anônimo disse...

realmente voce tem uma mente brilhante, posta mais e obrigado pela história, foi muito bom.

Anônimo disse...

Indescritivelmente triste, q vontade de chorar, amei demais, foi como assistir a um filme

Anônimo disse...

DISSE.....
ESSA HISTORIA, FOI INTERRESSANTE. QUANDO VC FALOU QUE NÓS NÃO TEMOS CORAGM DE FAZER COM NÓS MESMOS, ISSO É VERDADE, PORQUE FICAMOS ESTRESSADOS COM OS OUTROS, MAS NÃO QUEREMOS MORRER, AS VEZES FAZEMOS COISAS SEM PERCEBER, E DEPOIS QUE FIZEMOS PERCEBEMOS A BESTEIRA QUE ACONTECEU, E LAMENTAVEL MATAR PESSOAS, MAS ISSO ACONTECEU PORQUE NÃO PASSAVA NA CABEÇA OQUE IA ACONTECER DEPOIS DO ASSASSINATO, MAS AS VEZES PRESISAMOS FAZER ALGUMA COISA PARA NÃO FICAR GUARDADO, OQUE FIZEMOS.
AGORA OQUE ESSA MULHER FEZ É ERRADO, PORQUE SE ELA NÃO SE LAMENTA , POR OUTRA PESSOA, SE ACONTECESSE COM ALGUEM DA FAMILIA DELA, ELA FICARIA TRISTE, POR ISSO DEVEMOS SEMPRE TER PENA DOS OUTROS, PORQUE NUNCA SABEMOS OQUE PODE VIR PELA FRENTE, DEUS ME LIVRE ALGUMA COISA DE RUIM ACONTECER COM MINH FAMILIA, MAS NUNCA IRÁ ACONTECER SE DEUS QUISER. SEMPRE TEREI PENA DE PESSOAS, PORQUE DEVEREMOS SABER COMO É A VIDA. A VIDA NÃO É CAMINHO DE FLORES E SIM UM QUEBRA-CABEÇA, AJUDE SEMPRE AS PESSOAS, MAS QUANDO VER QUE ESSA PESSOA, NÃO VAI COM SUA CARA, VC TAMBEM NÃO PODE IR COM A DELA.( NÃO SOU EXPERIENTE NISSO, MAS SEI UM POUCO SOBRE A VIDA).
GOSTEI DA SUA HISTÓRIA, SE FOSSE EU NÃO SABERIA FAZER UMA HISTÓRIA TÃO ASSOMBRADA ASSIM. TCHAU E CONTINUE ASSIM COM HISTORIAS ASSUSTADORAS, PARA CONTINUAR ASSUSTANDO AS PESSOAS.

Unknown disse...

Muito bom

Unknown disse...

Porq as pessoa qe agnt mais ama vai embora muito triste muito bom e muito real

Edineia Silva disse...

Eu Gostei muito da história porém chocante, mas bem produzida.

Edineia Silva disse...

Muito bpm esse conto, porem muito triste, mas bem produzido..
Parabens

Anônimo disse...

Támbem achei muinto legau a historia

Anônimo disse...

Caraca, história magnifica cada linha parece que eu estava ali vendo todo a cena cheguei ate sentir todas as sensações que Emilio sentiu, a luta contra a própria força sendo verdade ou não eu acreditei .. #Parabéns 😤 Escritor 👌👏

Unknown disse...

Ótima a história , li para três amigas minhas e elas também amaram . Parabéns¤¤

Anônimo disse...

wau amei a historia voce esta de parabens parece real.e eu adorei,estamos esperando o filme,sera o melhor terror do mundo.aposto

Anônimo disse...

wau amei a historia voce esta de parabens parece real.e eu adorei,estamos esperando o filme,sera o melhor terror do mundo.aposto

Anônimo disse...

wau amei a historia voce esta de parabens parece real.e eu adorei,estamos esperando o filme,sera o melhor terror do mundo.aposto

Anônimo disse...

Parabéns ! muito boa a história! Bem criativa, pude imaginar as cenas em minha mente...bem detalhado e interessante, parabéns denovo!

Anônimo disse...

Pois é, eu imaginei os personagens como ele descrevia.

Anônimo disse...

Uma história muito boa! Gostei muito...

Brenda Tertuliano disse...

Gostei da história também, deveria ter postado bem antes. 👍👍👏👏

Anônimo disse...

Muito bom,acho que deveria fazer um filme

Anônimo disse...

bom achei uma historia trite, mais porenm ela foi bem vingativa do jeito q o homem conta é um tanto quanto sangrentonteda um medo, ele contou em detalhes oq aconte.

obrigado pela historia !!

Unknown disse...

mano que demais, imaginei perfeitamente toda a estoria

Unknown disse...

Comecei a ler a história antes de ontem peguei no sono e hoje despertei e lembrei q tenho algo para ler mais o final n percebi poderia alguém explicar? Adorei muito o senhor está d parabéns gostei muito muito mesmo bjs bom dia

Unknown disse...

Hahaha que piracaao eu aki pensando que ele tava sendo mesmo asonbrado

Unknown disse...

Faz tempo q eu nao tenho esse tipo de leitura kkk fiquei um pouco chocada com o final,q triste hen kk.

cassia disse...

Amei

Unknown disse...

Amei pela historia,mais bem demoníaca ...

Unknown disse...

Deixei de escrever histórias de terror a algum tempo, para dedicar-me nas composições de minhas músicas. Gostei do texto e deu-me vontade de ler mais histórias escritas por ti.

Unknown disse...

Gostei ,muito interessante

Addo perdo disse...

Adorei, vc e muito bom! tas de parabens

Anônimo disse...

Muito bom parabéns 👍

Anônimo disse...

Excelente

Anônimo disse...

De mais um dos melhores contos que ja li na vida Parabéns ..

Unknown disse...

É só isso!

Unknown disse...

Nossa que historia triste mais que ao mesmo tempo boa! Parabéns 🎂

Anônimo disse...

muito boa a historia

fadynha disse...

Me concentrou bastante, é muito legal, de vez enquanto escreva mais.